Às vezes não olhamos para a vida com bons olhos. E não vejo sequer grande utilidade em procurar ou encontrar culpados para isso. É assim, com todos, simplesmente porque sim.
A raiva, a frustração ou simplesmente a indiferença, toldam-nos demasiadas vezes a vista, tornando a realidade à nossa volta baça, difusa, confusa ou mal-interpretada.
Acaso a falta de sol não ande ajudar a iluminação dos cantos mais recônditos da tua alma, aqui vai um retrato do quotidiano. Para Olhar e Ver.
7 comentários:
Revirei-me do avesso - como se faz aos impremiáves que depois se transformam numa bolsa - e deixei de ver, embargado que estou no meu cansaço. Este é o estado Invernal, porque depois reparo que nada vejo, olho precisamente para esse ponto somente para me concentrar num enorme vazio.
Beijo
Sabes uma coisa? Muitas vezes, olho pela janela, e pergunto-me "até onde é que eu vejo?". Não pelo facto de poder alcançar alguma coisa através da vista... mas porque penso exactamente que às vezes vemos pouco e que é preciso, mas é PRECISO MESMO, ver mais longe!!!
Beijinho grande amiga
@CarlosBarros: já conhecia as conchas, as tocas e os casulos, para o mesmo efeito, agora as bolsas dos impermeáveis, foi a primeira vez... adorei!
Beijo, e um raio de sol!
@Rita: É pelo menos assim que se começa a ver para além do nosso umbigo, pensando no assunto, inquietando-nos com ele. Beijo grande!
Uma das diferenças entre nós provincianos e quem vive na cidade... é que aqui ainda conseguimos ter tempo para olhar...
@H: É por essas e por outras que gosto de passar férias na provincia... E trabalho no campo!
Sem tirar... nem por!!!
Andamos tantas vezes esquecidos no nosso egoísmo... que faz pena saber quanto tempo das nossas vidas já desperdiçámos com o que não interessa.
Adorei... este irá direitinho para o blog da pequenita daqui a uns tempos.
Beijo
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