Ouvir o Dia...

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Desejo


Todos os dias podemos começar. Recomeçar.
Dar mais um passo na nossa direcção. Encontrar-nos.
Sejamos capazes de agendar um encontro connosco para depois podermos ir ao encontro dos outros. Quando a nossa vida anda adiada, quando os compromissos connosco são relegados para segundo plano, os outros são apenas uma desculpa.
Em 2009 faz as pazes contigo, marca encontros, ama-te. E, finalmente, dispõe-te a SER FELIZ!

sábado, 27 de dezembro de 2008

O Medo dos Dias Molhados


«Não podemos andar sempre à sombra da chuva. Por vezes, temos mesmo de nos molhar!»

Margarida Brito - À Sombra da Chuva

«Milhares de pessoas que anseiam pela imortalidade não sabem o que fazer com uma tarde de chuva»

Susan Ertz

«O medo não existe. Não tem identidade ou realidade pessoal. Precisa de ti para viver, das tuas dúvidas, das tuas fraquezas.»

Dugpa Rimpoché


sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Para o ano há mais!


O Pai Natal pode descansar.
O Menino Jesus está "de serviço" o ano inteiro!











quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Silent Night

E na noite, o silêncio fez-se amor.
Todos os Meninos nascem para ser Amados!



terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Tudo o que mais gostava...

Que o Inverno pudesse ser frio apenas por fora
Que a Luz das estrelas iluminasse caminhos escuros
Que um Menino se celebrasse em todos os corações
Porque o Inverno é apenas uma estação
Porque as estrelas são guias
Porque as crianças, sim, as crianças, são sempre semente de futuro.
FELIZ NATAL PARA TI!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Justamente por ser Natal...

Não. Não compreendemos todos o sentido do Natal.

Não. Não sentimos todos que esta época do ano seja feliz.

Não. Não temos todos uma família com quem a partilhar.

E são generalizações de felicidade assim que cavam os maiores fossos. Em alturas do ano como esta, quem habitualmente já se sente fora, fica ainda mais excluído e, pior ainda, com a estranha sensação de que vai em contra-mão.

Justamente por ser Natal, apeteceu-me falar nisto!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Special Gift - Your Life Inside


Será que não ficamos mais fortes sempre que assumimos as nossas fragilidades, as nossas vulnerabilidades?

sábado, 20 de dezembro de 2008

Pedra, Papel ou Tesoura?



Pedra, Papel ou Tesoura?
A Vida está cheia de desafios. De encontros e desencontros. Com os outros e, muitas vezes, connosco mesmos. Muitas vezes acertamos ao lado dos sonhos. Mas quantas e quantas vezes perdemos o essencial, ao ficar focados no que não conseguimos em vez de olhar para a oportunidade que com esse desencontro se gerou?
Pedra, Papel ou Tesoura?
Em vez de encarar a Vida como um jogo de sorte ou azar, porque não encara-la como um desafio?




sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Os Dias do Ano

A vida está cheia de ritos, de ritmos, de símbolos e simbolismos. De momentos que nos marcam. E seja por serem fruto de uma vivência colectiva, ou seja por serem vividos de forma muito intensa e muito própria no nosso universo interior, são estes momentos que fazem com que os dias do calendário sejam diferentes, dando-lhe cores, cheiros e sons diversos. São, afinal, estes momentos que marcam a cadência da Vida.
Enche-se uma plateia de corações apertados e olhos atentos, máquinas que filmam, outras que fotografam. Enche-se o palco de frenesim e alegria, de deixas esquecidas, de caravelas perdidas e de ovelhas a quem cai o pelo. Muitas risotas. No fim, os aplausos. Muitos. Nem uma festa seria festa se corresse tudo bem! Nem a vida seria a mesma se não fosse sempre assim.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Still can dream...

Haverá assim tanta diferença entre fazer uma carta ao Pai Natal ou continuar a acreditar na força dos nossos desejos, ou na possibilidade de realização dos nossos sonhos?

Será que acreditar no Natal não é o mesmo do que ter a capacidade de acreditar sem ver, sem ter certezas?

O menino de Belém não tinha certificado.

O Pai Natal nunca foi visto.

O Amor tem vários graus e no entanto nunca se conseguiu medir.

A Vida quase nunca é uma certeza.

Se deixámos de acreditar sem ver, o que fizemos ou o que fizeram com a nossa infância?

... I´m not a child but my heart still can dream!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Saudades

Da neve. Da paz que dá ver nevar e de repousar os olhos na paisagem decorada a branco, como se fosse uma cobertura de doce açúcar.
Senhor Tempo: Quando é que neva em Lisboa?

domingo, 14 de dezembro de 2008

O Presente

Há tantas formas de dar presentes.
Sexta-feira, no sofá. Uma conversa cúmplice, ao fim do dia, ao fim de uma semana de relógios, horários e correrias. Descosia-se e alinhavava-se uma conversa mal contada, sobre uns acontecimentos recentes na escola. Tudo esclarecido, um abraço, um encontro de corpos, o calor dos afectos, um momento de paz. De uma cara escondida, escudada nos meus braços, saiu uma confissão. Uma expressão tantas vezes ouvida mas nunca antes por si pronunciada: Amo muito a minha mamã.
Aos nove anos, percebemos que a palavra pesa, que não se diz por acaso e, sobretudo, que por ali andava há muito por dizer, por retribuir, mas que faltava a coragem, ou talvez o momento, para que as asas da timidez que a prendia dentro de si quisessem voar e deixa-la partir sem medo, para o exterior.
Não são só os adultos que têm medo das palavras. Talvez a diferença esteja mais na familiaridade que podemos ganhar ou não com elas, desde crianças.
Não ficou com dúvidas da importância daquele momento para mim. Sorriu, cúmplice, entre a timidez e o orgulho, por ter conseguido finalmente conjugar aquele verbo na primeira pessoa.
Que melhor presente de Natal pode receber uma mãe quando, além de se sentir amada, percebe que a sua filha progride com confiança no campo das emoções?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Abençoadas Diferenças

Rudolf the Red-Nosed Reindeer


Quantas vidas perdidas, quantos talentos desperdiçados, quantas existências infelizes se devem à diferença de Luz, à intensidade da Cor que tantos têm e outros tantos teimam em ignorar, ofuscar ou mesmo apagar, tantas e tantas vezes apenas por não terem a capacidade de a aceitar, mesmo sem a compreender ?

O Rudolfo teve a sorte de encontrar um verdadeiro caçador de talentos.
E nós, quantas vezes estamos dispostos a fazer de Pai Natal?


Quantas vezes estamos dispostos a entregar as rédeas a alguém que brilha mais do que nós?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Selados com Amor

Há alguns anos eram um dos entretenimentos favoritos das férias, sobretudo das grandes, como lhes chamávamos. Era um vaivém constante e a expectativa diária de, ao abrir a caixa de correio, lá encontrar mais uma carta, duas ou três. Escolhíamos o papel, os envelopes, os autocolantes e os desenhos com que as decorávamos... Tão divertido!
Os anos passaram e as caixas de correio passaram a ter outros recheios. Coisas de gente grande... Porque é que gostamos tanto de brincar aos crescidos quando somos pequenos?
Manifestamente, considero que a internet trouxe mais benefícios do que malefícios. Estes, como aqueles, estão onde os quisermos encontrar. Por mim, aproxima. E relembra, com maior facilidade, que só o tempo nos separa.
As cartas antigas? Todas religiosamente guardadas, atadas, com laços de fitas de diversas cores, um molho para cada ano. E é tão engraçado revê-las.
Agora, uma vez por ano, o hábito e o ritual revisitam-se. No Natal, é bom abrir a caixa de correio e encontrar um postal, mesmo que de alguém com quem conversemos, diariamente, na internet.
Os meus estão escritos, seguem hoje, vão a caminho. Na estação de correios da minha Vila, aquela que fica mesmo ao lado da farmácia e até à qual vou enchendo os pulmões com o aroma das lareiras vizinhas, vou comprar os selos e colar, um por um. Pedacinhos de amizade, selados com muito amor e carinho.

sábado, 6 de dezembro de 2008

A Lua, Vénus, Júpiter e o Pano do Pó



Não sabia, não fazia ideia. Não tinha ouvido noticias. Quando abri estavam lá, no céu, por cima da minha janela, e era impossível não darem nas vistas, de tão felizes que estavam. Ostentavam com tanto brilho essa sua felicidade, as duas amigas à conversa. Corri para dentro. A máquina! A minha máquina tinha que reter aquela imagem. Conseguiria? Estavam tão longe! Reteve. Não uma, mas diversas vezes, a cumplicidade daquele momento. Fiquei feliz.


Só quatro dias depois, ao partilhar as imagens, fiquei a saber que se tratava de tão ilustre encontro. Vénus e Júpiter tinham vindo partilhar o céu do primeiro dia de Dezembro, bem pertinho da sua ancestral amiga Lua. Fui esclarecida: acontece de 47 em 47 anos. E pensar que eu, a leste do paraíso, embrulhada nas minhas tarefas domésticas, fui empurrada para a janela! Obrigada, pano do pó!





sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um raio de Luz

Sabem como é, naqueles dias em que o tempo acorda aborrecido, de má cara e nos contagiamos com ele e, de repente, aparece um raio de sol que nos ilumina o dia e a alma? Sabem como é?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Os bichos




Andam por lá, à solta, colorindo o Parque que tem o nome de uma das melhores coisas da vida: Liberdade.
É impossível cansar-me de Sintra!


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Natal dos Ursos

Há tantos anos que faço aquela árvore e nunca me havia dado conta da quantidade de ursos que por lá passam todos os Natais. Entre bonecos de neve, pais natal, anjos e outros habitantes tradicionais destas paragens natalícias, eis que, de repente, dei por mim a pensar por que razão o urso me aparecia representado de tantas formas. Só encontro uma resposta. Sendo há mais de um século um brinquedo associado ao imaginário infantil, a ponto de se ter tornado a companhia preferida dos bons sonhos de tantos meninos e meninas, o Urso só podia ter um lugar de eleição no pinheiro enfeitado. E não é afinal o Natal um sonho de crianças?