«Uma avenida nova para o coração»
Tudo o que o amor não é - Eduardo Sá
Há pessoas para quem o coração devia ser um condomínio fechado. Um lugar longe dos outros, sem erros de «casting», sem fadiga, sem aborrecimentos e sem preguiça.
Para essas pessoas, o amor talvez seja só o reflexo dos seus sonhos ou o eco do desejo. De tanto tentar um amor bacteriologicamente puro, um coração assim transforma a vida num enorme «vai-se andando».
Mas um coração só se torna habitável quando confronta os pais do nosso desejo com um amor que se afasta de tudo o que desejámos. Até porque:
- nenhum amor é em «primeira mão»;
- o desejo, é amor à primeira vista. A esperança (em alguém)... amor à segunda;
- o amor é uma «longa-metragem» e não tanto, como poderia parecer, uma sucessão de efeitos especiais;
- o amor pode ser uma «família de substituição», mas só se transforma num céu quando se conquista com pecados - por pensamentos, por actos e por omissões.
O amor é uma avenida nova que se abre muito para além dos dilemas entre a família que tivemos e os sonhos de pessoas «soalheiras» que fomos desejando ter. É essa a diferença entre as pessoas que se sentem vivas e aquelas para quem a vida se transforma num «vai-se andando».
P.S. em Hi-fi: Não se esqueçam de conjugar o verbo amar 365 dias por ano!
3 comentários:
Eu amo
Tu amas
Ele ama
Nós amamos
Vós amais
Eles amam
Já tá :) digo eu a piscar o olho!!!
Coisas de miudaaa ;-)
Se não formos e exigirmos ser extremamente felizes durante todos os segundos da nossa vida... de que vale viver! Só o amor nos dá essa felicidade. E só não ama, quem não quer.
Beijão
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