Tinham chocolate, e o sono, que já há algum tempo pedia cama, aceitou ser substituído por elas, num fugaz e derradeiro encontro com o sofá.
Seguiram-se, umas atrás das outras.
Pelo meio observei a paisagem (sim, a paisagem, não me enganei), estampada na cobertura de chocolate. Umas vaquinhas pastando num prado. Na caixa, a marca assegurava que se tratava do genuíno, logo, as vacas pastavam nos Alpes. Aquela hora pouco importava. Qualquer chocolate serviria, independentemente da origem.
Subitamente, a descoberta. Na tampa da caixa li: GALLETAS. Acto continuo, no cérebro: Não tarda nada estás a levar uma galheta!
Pergunta: Há alguém neste blogue que me saiba dizer se esta «galheta» não é a mesma bolachada com que também éramos ameaçados?
Coisas de vizinhança?...
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