Ouvir o Dia...

sábado, 25 de abril de 2009

...


A Vida transformou-se(me) n´Um Outro Lugar de Mim.
E está prestes a (re)nascer...
Até (L)Já

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Até Já!


Este blog chega hoje ao fim. Porquê? Porque assim como sempre defendo que todos os dias são bons para se começar alguma coisa, também podem ser ideais para terminar.

A vida é feita de ciclos, que se sucedem, pelas mais diversas razões, sem que isso signifique que uns tenham de substituir outros. É o movimento da Vida, uma Lei do Universo. É, afinal de contas, a rotação que faz girar o mundo e gerar nova vida, novas oportunidades, novos desafios, novos horizontes.

Com um privilegiado espólio de memórias de infância, guardo muitas histórias, imagens e recordações. São elas que contam, afinal, uma boa parte de quem sou. Relembro, neste momento e a propósito deste momento, uma em especial que a minha avó, militante da sua religião me contava e que, embora me fujam os detalhes (perdoa-me Patareca), falava de um momento em que o criador preveniu que se devesse fugir de um determinado local, por força de uma catástrofe com roupagens de castigo. A condição, para se ser salvo, era não olhar para trás. A consequência para a desobediência? Ser transformado em estátua de sal.

O meu criador não castiga. Não é por isso que não olho para trás, mas porque o óbvio me diz que só deve olhar nesse sentido quando é esse o sentido para que se quer caminhar. Não é, decididamente, esse o caso. Por isso, esta Vida em Hi-fi, cumpriu o seu ciclo. Qual? Apenas um. O seu. Em breve botará noutro lugar.

O Fim não existe, por isso fica este título e esta imagem.

No pôr ou no nascer do Sol o que se escreve no horizonte é
Até Já!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Provérbio Hindu

"Não há nenhuma árvore que o vento não tenha um dia sacudido"

... Ocorre-me um mundo de cogitações, à volta disto...

domingo, 19 de abril de 2009

Por todas as Teresas

Não posso dizer que, à semelhança do que algumas mulheres dizem, tenha sido daquelas que, depois de ser mãe, tenha passado a olhar para a vida de uma outra forma. O mundo à minha volta nunca me foi indiferente e as mais diversas necessidades dos outros sempre me moveram no sentido do seu alivio. Nunca senti, por isso, mais cumplicidade pelo sofrimento de uma criança depois de ser mãe ou mais empatia com o sofrimento de quem sofre por um filho, depois da minha maternidade. Ver um filho sofrer, seja por que razão for, é talvez das dores mais intoleráveis que se pode ter. Perdê-lo, então, não tem sequer abordagem possível. No entanto, foi depois de ter sido mãe que tomei a decisão de uma coisa na qual já antes reflectia mas sem nada fazer. Tornar-me dadora de medula óssea. Porquê? Porque um dia, olhando para a minha filha, e pensando que havia crianças a morrer aquela hora apenas por falta de um dador compatível, percebi que se todos nós tivéssemos consciência de que podemos dispor, dentro de nós, da cura de alguém, não hesitaríamos em dizer: Tome, leve o que quiser! - só para poder manter aquele sorriso terno, espelhado num inocente rosto. Sim, nesse aspecto, ter sido mãe fez-me olhar para esta realidade da responsabilidade cívica, do humanismo, do altruísmo- do que lhe quiserem chamar- de uma outra forma.
E agora, mais do mesmo, por outro prisma:
Já há algum tempo que venho recebendo, em jeito de corrente, o apelo do vídeo aqui acima, por e.mail. Há muito que me habituei a desvalorizar estas e outras correntes, por motivos que julgo que a maioria de vocês também conhecerá e partilhará. Em todo o caso, no que toca a pedidos de dadores de medula óssea, se forem verdadeiros, sei que a minha parte está feita. Em 24 de Setembro de 2003 formalizei a minha inscrição no CEDACE - Registo Português de Dadores de Medula Óssea - no centro de Histocompatibilidade do Sul. Ou seja, se não fui chamada, recentemente, para fazer mais exames, é porque não posso ajudar a Teresa, a Rita, o Daniel ou qualquer outra criança ou adulto que de tão pouco, e ao mesmo tempo tanto, de mim necessita. Não me serve de consolo, mas sei que em consciência fiz por eles tudo o que estava ao meu alcance: dar, em nome da sua vida, uma parte de mim que, ainda por cima, nem se quer me faz falta.
A este vídeo cheguei por aqui, que é um lugar por onde vale a pena andar, pelas mais diversas razões. Neste caso o mérito foi o de me fazer pensar que, afinal, talvez ainda não tivesse feito tudo o que estava a meu alcance para ajudar nestas situações. Tenho esperança de que o meu relato pessoal neste post possa cumprir essa finalidade. Porque um blog também deve, às vezes, ter um fim maior.

sábado, 18 de abril de 2009

Os dias da Rádio



A Espuma dos Dias lança, aos seus ouvintes e aos leitores deste blogue, um novo desafio, colocando ao seu dispor uma nova forma de participação.
Agora, a construção do primeiro livro escrito pelos portugueses com o apoio da rádio e dos meios digitais, passará também a ser possível com intervenção em directo dos ouvintes no programa. Para isso, basta que vocês nos enviem um e.mail para o endereço electrónico: espuma.dias@programas.rdp.pt onde devem indicar-nos o seguinte:


Nome
Morada
Contacto telefónico de fácil acesso
Resumo da vossa sugestão para o desenrolar da história.


E depois?... Depois é só ficar a aguardar o contacto da nossa equipa de produção.
Ficamos à vossa espera. Até breve!


Para mais detalhes sobre este desafio e o perfil do programa, espreitem aqui e aqui

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um momento Bimby

Aqui vai, em tempo, uma sugestão rápida:


Dia da Mãe - é já a 3 de Maio!
(mais receitas rápidas, para presentes infalíveis AQUI)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Não foi feliz...

Mas fez sorrir milhões de pessoas.

Faria hoje 120 anos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Passo a publicidade


Não tenho bem a certeza, mas já lá vão mais de 10 anos. Sim, pelo menos há uma década que compro a revista Marie Claire Idées, apenas para me deliciar com a beleza das suas páginas. Cor, beleza, harmonia, criatividade, simplicidade e qualidade, tudo numa só edição - e são apenas quatro por ano, uma por cada estação do ano - em páginas que se percorrem à velocidade com que devoramos as coisas boas e saborosas do dia-a-dia.
Mais do que uma revista de decoração e sugestões criativas, as suas páginas transportam-nos para uma verdadeiro estilo de vida, onde o bom gosto é a palavra de ordem.
Felizmente há coisas boas capazes de durar uma eternidade e de dar à vida um sabor especial.
By the way, a última edição - Especial Flores - já está por aí! Deixem-se contagiar!


terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ritualidades


Confesso que os dias festivos têm uma importância cada vez mais relativa para mim. Independentemente da minha filosofia espiritual, que não tem clube, nem filiação, gostar do Natal ou celebrar a Páscoa são mais uma justificação para celebrar a Vida, e a relação com as pessoas que me rodeiam, do que uma obrigação de calendário. É facto histórico e sabido, mesmo pela religião católica, que Cristo terá nascido por volta do mês de Outubro e que terá morrido e ressuscitado num dia fixo, e não num feriado móvel, ao sabor de outras razões e de outros interesses. Por outro lado, não aprecio filhoses, nem sonhos, nem rabanadas, pouco me entretenho com bolo-rei, dispenso o folar e as amêndoas e para comer chocolate tenho o ano inteiro e de modo mais prático de que em forma de ovo. Sendo assim, o que me sobra destes dias é uma outra parte. A da partilha e a da vivência de ritos e rituais que conferem cadência à vida e que por isso se justificam, porque a vida não se deseja sempre igual. Na Páscoa celebro a renovação da Vida, da chegada da Primavera, as novas flores, as novas ninhadas. É uma vivência interior, de deslumbramento pela incansável capacidade de regeneração da natureza. Celebro ainda a cor, a mudança. É aí que encontro o significado religioso destes dias e que fico mais perto de um qualquer Ser Maior. Estes são os dias da metamorfose!
Domingo de Páscoa, foi dia de procurar presentes escondidos pela casa. Foi dia de confirmar, que ainda sou um pintainho da Mamã! E que bom que é haver dias especiais para celebrar as verdades de todos os dias!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Branco é, a galinha o pôs...


BOA PÁSCOA!
(o que quer que isso queira dizer...)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Confissão

É que não simpatizo mesmo com vidas insossas!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

As árvores protegem em silêncio...


e depois chegaste tu
muito tempo após a longa espera
o maior desespero as marés a mudarem
tantas vezes que nem sei
posso ainda escolher dizer-te
amo-te muito tanto ou tão pouco
que quero-te morder até às mãos
as duas até ficarem vermelhas roxas
como pétalas de hortenses mudando a cor
é tão lenta a passagem dos dias
quando o sol se põe atrás do coração
sabes já não tenho doze anos
a incerteza da primeira paixão
o nervoso de espreitar outro sorriso
se por acaso se encontrava com o meu
e o medo o medo nocturno
terrível o silêncio a amargura de não saber
que era feito de mim onde procurar
o braço que aquece e diz envolvendo
sossega amor sossega
olha é só a vida a passar rápido
que tudo é mesmo pouco
para a tomarmos demasiado séria
"Alguma Tristeza"
1979 Outros Poemas - Pedro Strecht



domingo, 5 de abril de 2009

Na dose certa

A pimenta, como de resto tudo na vida, quando é de mais estraga. Mas, como tudo, na dose certa, dá sabor e pode até estimular os sentidos. Assim são as coisas que dão sabor à vida. Assim são, também, os problemas...
A Vida cozinha-se com todos os ingredientes. Por vezes, é-nos servido um prato agridoce, nem sempre fácil de ingerir ou digerir. Ainda assim, há que aproveitar, saboreando talvez de olhos fechados, degustando e identificando o que utilizaremos em nosso proveito, como forma de alimento.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Bom fim-de-semana!


Esta imagem inspira-me... é assim que pretendo ficar!