Este blog chega hoje ao fim. Porquê? Porque assim como sempre defendo que todos os dias são bons para se começar alguma coisa, também podem ser ideais para terminar.
A vida é feita de ciclos, que se sucedem, pelas mais diversas razões, sem que isso signifique que uns tenham de substituir outros. É o movimento da Vida, uma Lei do Universo. É, afinal de contas, a rotação que faz girar o mundo e gerar nova vida, novas oportunidades, novos desafios, novos horizontes.
Com um privilegiado espólio de memórias de infância, guardo muitas histórias, imagens e recordações. São elas que contam, afinal, uma boa parte de quem sou. Relembro, neste momento e a propósito deste momento, uma em especial que a minha avó, militante da sua religião me contava e que, embora me fujam os detalhes (perdoa-me Patareca), falava de um momento em que o criador preveniu que se devesse fugir de um determinado local, por força de uma catástrofe com roupagens de castigo. A condição, para se ser salvo, era não olhar para trás. A consequência para a desobediência? Ser transformado em estátua de sal.
O meu criador não castiga. Não é por isso que não olho para trás, mas porque o óbvio me diz que só deve olhar nesse sentido quando é esse o sentido para que se quer caminhar. Não é, decididamente, esse o caso. Por isso, esta Vida em Hi-fi, cumpriu o seu ciclo. Qual? Apenas um. O seu. Em breve botará noutro lugar.
O Fim não existe, por isso fica este título e esta imagem.
No pôr ou no nascer do Sol o que se escreve no horizonte é
Até Já!
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